
Quem Somos
Casa Social de Cáritas
Fundada em fevereiro de 2016, a ONG Casa Social de Cáritas uma organização não governamental e surgiu da sensibilidade social de Layrton Vargas, seu presidente/fundador, que há muito desenvolvia atividades pontuais, através de pequenos eventos com moradores de rua, doação de roupas e alimentos para famílias em risco social na região do Méier. Com o crescimento destas iniciativas, Layrton Vargas teve a certeza de que deveria iniciar um Projeto mais abrangente e estruturado para melhor atender crianças, adolescentes e idosos.
Missão
Tem por missão o desenvolvimento humano, visando à cidadania plena aos nossos assistidos e beneficiar não apenas cada indivíduo, mas também suas famílias. O impacto social contido neste trabalho é o de fazer conhecer moradores de comunidade populares não pela privação econômica e social, mas pelo potencial criativo e pela contribuição cultural que podem oferecer a sociedade.
Valores
Alimentar a consciência dos assistidos com valores éticos e morais, ressaltando e valorizando o senso de responsabilidade e respeito ao próximo, de forma a refletir em sua conduta.
Localização
A Casa Social de Cáritas tem sua sede na Rua Rio Grande do Sul, nº10- Méier/RJ e conta com uma equipe de profissionais técnicos e administrativos permanentes, além de muitos voluntários que juntos buscam manter a Instituição em funcionamento.
Apresentação
Não é de hoje que o Rio de Janeiro e outras cidades do Brasil e do mundo enfrentam uma grave situação, que é ter morador de rua. E devido a uma série de fatores, o problema vem aumentando em nosso Estado. Dados recentes da prefeitura carioca apontam que 14.279 pessoas vivem nas ruas do município. É quase o triplo das 5.580 registradas em 2013. A tendência é esse índice negativo subir ainda mais.
De acordo com estudiosos do assunto, a quantidade de moradores de rua cresceu junto com a crise econômica do estado, impulsionada pelo desemprego. Além da condição econômica, rompimentos com a família, abusos, álcool, drogas e transtornos mentais estão entre os principais motivos que levam a essa situação.
Segundo a Política Nacional para a População em Situação de Rua, essas pessoas são, em sua maioria, 82% do sexo masculino; 53% com idade entre 25 e 44 anos; 67% são negros; A maior parte (52,6%) recebe entre R$20,00 e R$80,00 semanais. Desses, 70,9% exercem alguma atividade remunerada. Apenas 15,7% pedem dinheiro como principal meio para a sobrevivência.
É necessário ter políticas públicas eficientes para promover a cidadania e a geração de renda. A maioria das pessoas que estão em situação de rua não recebeu uma boa base de educação, alguns se desenvolveram em ambientes hostis, sem referências, oportunidades e com vínculos familiares rompidos. Além disso, a sociedade precisa entender essa problemática de forma mais empática. Infelizmente, ainda encontramos muitas pessoas revoltadas por encontrar uma pessoa em situação de rua no seu bairro, esquecendo-se que cada indivíduo, independentemente da situação em que se encontra, é um ser humano, com anseios, talentos e rico em potencialidades.
Cabe a nós, homens de bem, conscientes de nossa cidadania, também contribuir para minimizar essa situação. E foi a partir de várias iniciativas pontuais de acolhimento e solidariedade para com essa população, pela Casa Social de Cáritas, que surge a proposta de construir um espaço próprio e específico para melhor atender aos moradores de rua do Grande Méier.